segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Fontes de energia


Hoje, em um debate sobre a questão do petróleo no Brasil, estive observando opiniões. É, observando, tentando entender cada um - já que não gosto de generalizar o 'ser humano'.
Falou-se sobre muitas coisas - até demais - e o pré-sal, como sempre, o principal assuto. Nosso ouro gente! Encontraram uma reserva extraordinária de petróleo em território brasileiro, e nós, como ótimos investidores, investimos uma quantidade exorbitante em um recurso F-I-N-I-T-O. O que me surpreendeu mesmo no debate foi quando levantaram a questão do biocombustível. Houve quem dissesse que para um investimento desses seria necessário desmatar grandes áreas... e as grandes áreas desmatadas para a criação de gado? Para manter um luxo desnecessário, que é o consumo de carne vermelha diariamente, são desmatadas áreas muito maiores. Não que eu concorde com o desmatamento para o desenvolvimento do país, até porque o Brasil tem um amplo território, é muita terra meu povo, tem espaço de sobra pra plantar nossas canas-de-açúcar sem ser necessário invadir e retirar a vegetação da amazônia, do cerrado, da mata atlântica (o que resta dela). É claro que são necessários projetos para gerenciar esses plantios, respeitando os limites do meio ambiente, mas se tudo estiver dentro das normas de desenvolvimento sustentável, por que não correr atrás disso?? Outra questão é a da energia eólica, solar, etc., recursos inicialmente caros, mas com uma garantia de duração muito maior (pelo menos não se têm previsões para o fim do sol ou dos ventos, né?).
Proponho então uma reflexão sobre os investimentos do Brasil, o que teria um retorno maior: investir em recursos duráveis ou em mega limitados?
Vamos pensar minha gente... pensar!

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